terça-feira, 31 de março de 2009

Entrevista à nutricionista Madalena van Zeller Muñoz

A Dra Madalena Munoz é nutricionista, com consultório em Oeiras, especializada, entre outras áreas, em alimentação vegetariana. Disponibiliza também vários serviços de nutrição, adaptados a particulares e empresas, como se pode constatar em http://www.madalenamunoz.com É formada em Ciências Alimentares pela Universidade da Califórnia e em Dietética pela Universidade do Kansas State. É ainda membro da American Dietetic Association (ADA) e da Associação dos Profissionais de Nutrição e Engenharia Alimentar (APNEA).

1. Qual a sua posição sobre o vegeta
rianismo? Recomendo sempre uma alimentação mais vegetal do que animal, porque é mais saudável, ou não seria a nova roda dos alimentos 75% vegetariana. Pessoalmente sou como o famoso dramaturgo George Bernard Shaw que dizia: “Os animais são meus amigos e eu não como os meus amigos”.
2. Na sua opinião, quais as vantagens para a saúde de uma alimentação vegetariana comparativamente com uma omnívora? Na alimentação vegetariana obtemos mais fibras, hidratos de carbono, vitaminas (A, E, betacaroteno, C), magnésio, água, fitoquímicos e outros antioxidantes. Obtemos ainda menos gordura saturada e colesterol, e potencialmente menos calorias e sal. As pessoas vegetarianas têm demonstrado ter IMC (Índices de Massa Corporal, ou seja, peso em kg dividido pela altura em metros ao quadrado) inferiores dos não-vegetarianos, tal como menor incidência de morte resultante de doenças cardíacas; níveis de colesterol do sangue e tensão arterial inferiores, menos incidência de hipertensão, diabetes tipo 2 e cancros do cólon e da próstata.
3. Considera que a população em geral está bem esclarecida sobre o vegetarianismo? Que ideias erradas sobre a alimentação vegetariana é que seria importante desmistificar? Cada vez há mais noções vegetarianas correctas e úteis, pois há mais divulgação e acesso, tal como através de revistas (Cozinha Vegetariana, por exemplo), restaurantes vegetarianos, e aqueles designados saudáveis com opções vegetarianas, e há mais lojas de produtos naturais. Isto ajuda a promover o vegetarianismo. Contudo é importante desmistificar que vegetariano não significa de baixo teor calórico ou saudável, e que para se emagrecer ou comer mais saudável não basta comer pratos sem carne.
4. A alimentação vegetariana fornece todos os nutrientes de que o organismo humano necessita? Sim se houver esse cuidado por parte dos praticantes. Na modalidade ovo-lacto-vegetariana, que inclui lacticínios e ovos, há menos hipóteses de haver carências alimentares pelos menos informados, ou seja, quanta mais restritiva a alimentação vegetariana mais conhecimento se deve ter. Há que ter atenção ao ferro, ao cálcio, e às proteínas, se não ficamos com carências alimentares que podem pôr em risco a nossa saúde. Uma alimentação vegetariana é uma que exclui todos ou alguns produtos animais, ou seja, não inclui carne mas pode incluir leite, lacticínios e ovos. Há várias modalidades, incluindo as seguintes (da mais restrita à mais moderada): Vegan = dieta inclui só alimentos de origem vegetal; Lacto-vegetariana = dieta vegan + lacticínios; Ovo-lacto vegetariana = dieta lacto-vegetariana + ovos; Semi-vegetariana = dieta à base de alimentos de origem vegetal mas pode incluir aves ou peixe, leite e seus derivados e ovos. Exclui as carnes vermelhas.
5. Que cuidados especiais se devem ter quando se adopta um regi
me vegetariano, de forma a se ter a certeza que não falta nenhum nutriente? Nunca cortar com todos os produtos de origem animal duma só vez, e receber a devida orientação alimentar de um profissional de nutrição são os melhores conselhos a seguir. No caso de ter sido aconselhado pelo seu médico a reduzir a quantidade de produtos animais na sua dieta, a gradual substituição da carne e peixe por leguminosas seria um bom conselho a seguir, visto o conteúdo de fibra dos feijões e lentilhas ser mais elevado do que uma dieta sem estes alimentos, no que pode inicialmente causar desconforto por produção de gases. Também deveria utilizar cereais integrais, visto serem mais nutritivos dos que os refinados. Reduza o consumo de carne, peixe, aves e ovos para uma refeição por dia. Não abuse das sementes e frutos secos, como por exemplo as nozes, pois o seu teor calórico e de gordura é muito elevado.
6. Poderia dar-nos o exemplo de um menu vegetariano, nutricionalmente equilibrado, para as refeições de um dia?
Ao pequeno-almoço: Bebida de soja e 2 fatias de pão torrado, com um pouco de requeijão, doce abóbora e 2 nozes moídas. Meio da manhã (se o intervalo até ao almoço for de 4 ou mais horas): 1 fruta e 1 iogurte natural ou yofu. Almoço: Salteado de legumes (brócolos, pimentos amarelos, cebola) com tofu aos cubinhos (previamente marinado ou não), com arroz integral/basmati. Temperar com uns pingos de óleo de sésamo e molho de soja. Se tiver fome, coma uma sopa no final. Lanche: 1-2 Frutas e 5 nozes. Chá branco. Jantar: Bolonhesa de soja (usando soja fina desidratada) com esparguete (integral se gostar) ou integrado num empadão. Salada verde com rúcula, alface frisada, tomate, cenoura e beterraba.
7. Do seu ponto de vista, a alimentação vegetariana pode ser adequada para qualquer pessoa, independentemente da idade, sexo, estado físico (doente, grávida) e região onde habita? Com certeza que sim, desde que o organismo receba todos os nutrientes necessários isso é que importa assegurar. A American Dietetic Association (Associação Dietética Americana) afirma que uma alimentação vegetariana equilibrada é nutricionalmente sã e de grande valor nutricional, e que ajuda na redução do risco de muitas doenças crónicas degenerativas. Esta associação de nutricionistas, da qual sou membro, é a mais importante do mundo. Sendo assim, uma dieta vegan/dieta vegetariana pode ser apropriada para todas as idades, incluindo durante a gravidez, amamentação, para bebés, crianças e adolescentes. As dietas vegetarianas oferecem inúmeras vantagens, incluindo níveis reduzidos de gorduras saturadas, colesterol e proteínas animais e níveis superiores de hidratos de carbono, fibras, magnésio, potássio, acido fólico, antioxidantes, tal como as vitaminas C e E, e fitoquímicos.
8. Considera que as crianças podem seguir uma alimentação vegetariana ou vegana? Que conselhos daria a pais de crianças vegetarianas? Qualquer dieta especializada, para crianças ou adultos, deve ser acompanhada por um nutricionista para garantir todas as necessidades nutricionais. Por isso, diria aos pais para terem acompanhamento nutricional por um nutricionista, pois já tenho sabido de casos em que os médicos de família ou pediatras desaconselham este tipo de alimentação talvez por recearem carências alimentares ou por não saberem como aconselhar.
9. Na sua opinião, o que é mais nocivo no consumo de carne e de produtos de origem animal? Podem ser nocivos vários factores de origem ética, razões de saúde e higiene, económica, e ecológica. Por exemplo, há mais possibilidades de desenvolvimento bacteriano no leite (que possui mais nutrientes para as bactérias) que no sumo de laranja; a multiplicação das bactérias é muito rápida, e dado que os produtos animais crus têm milhões de micróbios, torna-se crucial evitar que os alimentos estejam na faixa de temperatura favorável à sua reprodução, entre os 4ºC e os 60ºC. Mais e mais pessoas concluem que é cruel matar animais para nos alimentarmos. Ainda outras apercebem-se que a carne alimenta poucos à custa de muitos e que com o cultivo arável se produz muito mais comida por hectare. Uma vaca ingere 23 quilos de proteína vegetal por cada 1 quilo de proteína que nos proporciona como alimento; esse rácio para porcos é de 8 para 1; e para galinhas é de 5 para 1. Em termos de saúde os produtos de origem animal podem contribuir para um excesso de gorduras totais, gorduras saturadas, colesterol, sal, calorias; tudo isto em excesso é maléfico para a nossa saúde cardiovascular, e pode contribuir para a obesidade e hipertensão, entre outras patologias graves. Por fim, muitas pessoas aliam estas vantagens ao facto de se poupar dinheiro ao escolher verduras e massas em vez das carnes.
10. Como nutricionista também especializada em consultas a vegetarianos, quais as razões que lhe parece que levam os vegetarianos a procurar apoio de um nutricionista e quais as dúvidas que mais vezes lhe colocam?
É muito comum aconselhar pessoas que se viram para este tipo de alimentação com o objectivo de emagrecerem, mas a ingestão desregrada até de comida vegetariana pode causar o aumento de peso. Tenha em atenção quando for a restaurantes vegetarianos, pois as calorias vegetarianas engordam tanto como as outras. Evite os pratos com molhos, natas de soja, fritos, com demasiado azeite e em forma de tartes ou quiches, croquetes ou empadas. Evite com certeza as sobremesas! Prefira as verduras cozidas a vapor ou levemente salteadas, as saladas com o molho à parte e usando pouco, os acompanhamentos, tipo arroz ou cuscuz, sem gordura adicionada. Termine a sua refeição com um chá de limão, em vez de um doce.
11. Que conselhos poderá dar a quem se quer tornar vegetariano?
Seria sempre melhor consultar uma nutricionista antes de embarcar numa alimentação vegetariana, para evitar carências nutricionais, nomeadamente proteína, cálcio, ferro e vitamina B-12. Contudo, toda a gente pode desde já beneficiar deste conselho: reduza para apenas uma refeição de peixe ou carne por dia, sendo a outra vegetariana, composta por exemplo por sopa de feijão e hortaliças, fettucine com verduras salteadas e um pouco de molho de tomate. Para mais ideias e informação consulte os sites http://www.ivu.org , http://www.e-macrobiotica.com , http://www.centrovegetariano.org e livros de comida vegetariana que lhe pareçam inspiradores. Os capítulos de leguminosas e cereais do livro “Comer Bem, Viver Bem” das Selecções do Reader’s Digest e a revista Cozinha Vegetariana também se recomendam. As dietas vegetarianas que incluem alguns produtos animais são nutricionalmente equilibradas. As vegans requerem uma mais cuidadosa planificação. Mesmo que não siga à risca nenhuma destas dietas incluir práticas vegetarianas leva-nos a ter uma alimentação mais saudável; por exemplo podia começar por reduzir as doses de carne, ou comer apenas 3 vezes por semana se agora come quase todos os dias.

"Peter Pan" dos dias de hoje













Muitas vezes ovimos nas ruas crianças de 10 anos falando "meu bilau ta duro" ou então "viu aquela loira, ela é gostosa", onde foi parar aquela criança inocente que as vezes com 12 anos nem sabia para que servia seu penis ao não ser para urinar. E de quem é culpa dos pais por influenciarem mal a criança, será que é culpa dos mais velhos por darem mal exemplo a criança ou de seus amiguinhos de escola que ouvem falar essas coisas de outras pessoas e acabe gerando uma rede de "informações".


Acredito que em grande parte da pouca inocência de hoje é a midia, que transmite informações indevidas as crianças de hoje e não podemos esquecer da famosa internet por exemplo quando uma criança ouve falar a palavra "sexo" de outras pessoas sua curiosidade é despertada, então quado ela chega em casa é só ir no google e digita "sexo", logicamente ela se deparará com algum site porno e verá todas aquelas cenas e mais cedo o mais tarde acabará entendendo o que acontece. Hoje em dia até uma criança de 10 anos sabe o que é uma camisinha e sabe como usa-la e isso é o que me deprime.

Tenho um exemplo engraçado, quando estava em uma festa vi uma menina de 10 anos falar "Olha, olha tem uma camisinha usada aqui no chão, nossa ta toda gozada".

Eu acredito que em certa parte é culpa dos pais que impõe poucos cuidados em relação a esses assuntos, e posso dizer isso porque só fui saber o que era masturbação, sexo e afins aos meus 14 anos antes disso não entendia muito do assunto, nem entendia algumas brincadeiras dos meus amigos que eram bem mais "espertinhos" que eu e isso mostra como as amizades influenciam quando se trata de sexo.

Concluindo, não sei o que acontece com as crianças de hoje pode ser instinto, influência dos pais que deram um má influencia a criança, culpa da internet que possibilita muita informação errada a criança e muitas vezes os pais não tão nem ai, a televisão que fica cada vez mais pervertida e inadequada ou dos amigos que acabam formando uma rede de "informações" com os colegas, penso que é de tudo um pouco.( escrita por João Gabriel S. Ribeiro)



Obesidade


Pergunte a várias pessoas o que ela gostaria de mudar em si mesma e a maioria esmagadora vai dizer que gostaria de perder peso. Para muitas delas, isto é mais fácil de conseguir. Mas existe um grupo que não consegue emagrecer assim tão fácil. São os obesos. E o problema deles não é apenas estético. É de saúde.
A obesidade é uma doença e como tal, deve ser tratada. Ela se caracteriza por uma grande quantidade de gordura no corpo. E quando uma pessoa chega a este ponto, a saúde vai embora. E os problemas que aparecem são enormes.

A obesidade tornou-se inclusive um problema de saúde pública. Estudos mostram que cerca de 1/3 da população mundial está obes
a.
A primeira coisa que alguém, que está muito acima do peso precisa fazer se quiser mudar de vida é consultar um médico. Em geral, ele começa o tratamento medindo o Índice de Massa Corporal (IMC) do paciente. Este cálculo é simples: é o peso dividido pela altura ao quadrado (P/A2, sendo o peso em quilos e a altura em metros). Se este resultado for maior do que 30, o quadro de obesidade começa a aparecer. Principalmente naquelas que apresentam gordura localizada na região do abdômen e cintura.

Infelizmente, a obesidade tira vidas precocemente. E seu tratamento pode ser extremamente difícil por que não depende apenas de médicos e remédios. Ele depende – e muito – do paciente. A força de vontade para mudar é fundamental. Do contrário, o obeso é sério candidato a desenvolver problemas como diabetes, pressão alta, doenças coronarianas e alguns tipos de câncer.

O obeso sofre de várias formas. A pressão vem da família, dos amigos e dele mesmo. A sociedade tem grande preconceito com o problema. Muitos acreditam que os obesos estão nestas condições por preguiça, por exemplo. Mas não é assim que as coisas acontecem. A obesidade não tem apenas uma causa e nem uma solução.

Uma pessoa pode se tornar obesa por fatores genéticos, emocionais, influências fisiológicas, transtorno alimentar, estilo de vida, idade, uso de alguns medicamentos e gravidez. Em geral, apresentam como quadro clínico o peso acima da média, falta de ar, insônia, apnéia do sono, varizes nas pernas, eczemas nas dobras da pele, pedras na vesícula biliar, artrite nos joelhos e tornozelos, hipertensão e glicose e colesterol elevados.

Existem alguns tratamentos para a obesidade. Eles podem ser usados juntos ou um de cada vez. Tudo vai depender do nível do problema de cada um. Não podemos esquecer que a obesidade ainda divide-se em obesidade mórbida, mais perigosa ainda. Quem define o melhor tratamento, logicamente é o médico. É só seguir as orientações.

O médico pode mandar apenas que cada um mude os hábitos alimentares, deixando as calorias e gorduras de lado e balanceando a dieta, e que exercícios físicos sejam adicionados à rotina. Também há tratamentos com base em ervas e medicamentos de uso controlado. Como último caso, o médico também pode orientar o paciente a fazer algum procedimento cirúrgico, como a bariátrica e a adição de um balão intragástrico.

O ideal é que cada um se cuide de forma a não chegar a ficar obeso. Ternha uma alimentação balanceada. Pratique exercícios físicos regularmente. Não perca sua vida cedo por um problema que tem solução.



Acredite em você que tudo dará certo, não desista da sua vida se essa mulher conseguiu você consegue.










A importância do relacionamento entre pais e filhos

Nas últimas décadas, cientistas têm encontrado provas objetivas do que há muito tempo poetas, artistas e místicos já sabiam: as relações afetivas são o fundamento da existência humana. Sem amor, adoecemos. Mais recentemente, com o avanço das Neurociências - que permitiu o estudo das áreas cerebrais relacionadas aos processos emocionais – constatou-se que falhas dos pais em fornecer um ambiente afetivo adequado aos filhos causam perturbações graves na estruturação do sistema nervoso, podendo ocasionar conseqüências desastrosas por toda a vida.

O bebê humano vem ao mundo num estado de total dependência, tanto física quanto emocional, de seus pais (pessoas que desempenham as funções materna e paterna, não necessariamente os pais biológicos). Com eles, estabelece uma relação afetiva que permite o desenvolvimento da personalidade, moldando a organização do sistema nervoso.
Para que uma semente germine, cresça e se torne uma bela árvore, é necessário que tenha sido plantada em solo fértil, e que receba a quantidade de água e de luz solar adequadas. Da mesma forma, o amor dos pais dá condições para que a criança se desenvolva. Os pais devem representar a base segura a que a criança recorre para continuar crescendo, o espelho em que vê refletidas e valorizadas as suas conquistas, o modelo de conduta em que se inspira para formar o caráter, o limite que a organiza, canalizando seus impulsos de forma positiva, e o reduto de amor incondicional que permite o surgimento de uma pessoa singular, mesmo se esta singularidade for em tudo diferente da maneira de ser dos pais. Pais que não atendem suficientemente as necessidades emocionais básicas da criança (segurança, reconhecimento, exemplo, limites, respeito à singularidade), principalmente nos primeiros quatro anos de vida, comprometem seriamente o desenvolvimento dos filhos. O afastamento dos pais neste período, por exemplo, está relacionado ao adoecimento físico (desde manifestações alérgicas, digestivas ou respiratórias simples até a morte), à interrupção no crescimento, e ao surgimento (nas separações menos duradouras) de quadros ansiosos e depressivos ao longo da vida. Mesmo situações aparentemente menos dramáticas de falhas no atendimento às necessidades emocionais podem gerar diversos problemas futuros: adultos incapazes de estabelecer relações mais profundas, com sensações crônicas de tédio e vazio ou comportamentos compulsivos (consumismo, problemas alimentares, etc.).
A relação da criança com seus pais é exclusiva, específica e insubstituível. A criança pequena tem uma capacidade extremamente reduzida de suportar a ausência física dos pais. Quando o afastamento supera esta capacidade, gera-se um trauma, que poderá marcar definitivamente a personalidade, nesta fase ainda em formação. Uma breve viagem dos pais no fim de semana, deixando a criança com os avós ou com a babá habitual, embora aparentemente inofensiva, pode ser suficiente para provocar tal problema. Todos estes fatos suscitam algumas questões concretas. Assim, numa sociedade em que há maior liberdade de escolha, não ter filhos deve ser uma opção válida para casais que não se dispõem às mudanças de vida que o cuidado de uma criança torna necessárias. Também fica evidente que os pais não deveriam se afastar de seus filhos pequenos por períodos longos (não mais que um dia). Recursos como babás ou creches devem ser utilizados como auxiliares, e não como substitutos.

A hora de dizer não!

Nem sempre é fácil lidar com os escândalos protagonizados pelas crianças, mas os especialistas garantem: pais que sabem dizer não e sustentam essa posição têm mais chances de ajudar os filhos a lidar com as frustrações e ter uma vida mais feliz.
Tudo começa com um chorinho quando o bebê não consegue satisfazer seus desejos – subir na mesa, pegar o controle remoto, não devolver o brinquedo do irmãzinho. Mas o primeiro mandamento para lidar com a birra infantil é não se desesperar. Gritar e perder o controle só reforça esse tipo de comportamento da criança, que entende a sua reação como parecida com a dela. Quando o pequeno percebe que conseguiu tirá-la do controle e chamou a sua atenção, desconfia que você acabará cedendo, especialmente se estiverem em público. E, aí, salve-se quem puder.
A teima faz parte do comportamento infantil, como uma tentativa de a criança demonstrar certa independência e expressar suas vontades. E aparece por volta de 1 ano e meio de idade.
Quando a criança tenta conseguir o que quer através de showzinhos, a dica é dar um pouco de atenção, sem estender a bronca por horas. Você pode dizer que esse “não” é o jeito de conseguir o que ela quer e por causa disso não vai ter mesmo. E não fique assistindo ao espetáculo, a menos que a criança esteja se debatendo e corra o risco de se machucar.

Nesses casos, aconselho a abraçá-la e ir conversando até ela se acalmar. Se o incidente ocorreu numa festa de aniversário, por exemplo, assim que cessar, volte para casa. Depois de um escândalo como esse, a criança não pode ser recompensada com diversão. Segundo Vera Iaconelli, psicanalista e coordenadora do Gerar – Instituto de Psicologia Perinantal, se o ataque for muito intenso e você estiver no shopping ou no parque, vale levá-la até o carro para se acalmar e, se for o caso, nem retornar. O problema é acabar com o programa dos irmãos ou da família toda. O ideal é tirá-la do local e mostrar que a birra não levará a nada, que você não mudará de ideia. “Quando os pais aprendem a lidar com o filho, as birras diminuem. Depois de uma ou duas vezes, ele aprende que a teimosia não adianta e para de insistir. Se isso não acontece, é porque a criança descobriu que fazer cena funciona e ela sempre ganha a parada”, diz Vera. A maneira de lidar com esses conflitos é decisiva. “Os pais precisam ser firmes, mesmo que o filho chore e fique com raiva deles. Se cedem a cada vez que ele fica desapontado, acabam criando uma pessoa que não suporta a frustração, tem dificuldades de relacionamento e fica malvista pelos amigos, que muitas vezes se afastam”, alerta Anne Lise.

O que me diz sobre umas palmadinhas

Os pais precisam ajudar os filhos a compreender duas coisas simples: 1. sim/não 2. público/privado Todas as crises decorrem de um mau entendimento desses dois conceitos. Ou pior, quando existem determinações que são desmentidas pelos pais em palavras ou atitudes - aí, nenhuma palmada resolve. Não considero a palmada uma 'violência', como dizem alguns. Penso que existam atitudes e palavras muito mais violentas do que uma palmada. Portanto, acho certo e IMPRESCINDÍVEL corrigir os filhos, ensinar o que é certo, o que é errado, e como se comportar nos lugares públicos, como se comportar nos lugares privados. Assim a criança começa a ter LIMITE, saber que as ações têm consequências. Boas ações, boas consequências e más ações precisam ser consertadas, reparadas e não repetidas... Se em dado momento a única forma de se compreender isso é a palmada, que venha. Mas jamais no rosto, em público, ou de modo humilhante em regiões sensíveis do corpo. Prá isso foi feita a bunda.


Agora concluindo que tipo de familia você quer ser essa: que é distante e sem harmonia:
























Ou essa que harmoniosa e próxima:






















E aí quem você quer ser.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Seja saudavel!







O estilo de vida atual faz com que inúmeras pessoas, estressadas pelos compromissos do dia-a-dia, mudem os hábitos alimentares da família, substituindo pratos saudáveis e comidas caseiras por pizzas, massas prontas, hambúrgueres e batatas fritas biscoitos e refrigerantes comendo cada vez mais gorduras e menos fibras, aderindo ao que se denomina actualmente por geração fast food.



Este tipo de comida tem um serviço rápido, disponível em horários bastante acessíveis, é relativamente barata, cada vez mais variada a nível de estabelecimentos e próprios produtos e indubitavelmente saborosa. Desta forma cada vez mais as pessoas se têm deixado conquistar por ela.



No entanto, quando este tipo de alimentação se torna um hábito, tem consequências e estas não são de todo inocentes.



Artérias entupidas, colesterol alto, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, apnéia do sono, psicopatias e diabetes são apenas algumas das possíveis consequências do excesso de peso. Mas há outras que se podem considerar ainda mais dramáticas…


Mas há outras que se podem considerar ainda mais dramáticas…


A obesidade é definida, segundo a Organização mundial de saúde (OMS), como uma doença crónica. É hoje considerada uma doença nutricional que mais prevalece a nível mundial e a epidemia do século XXI. Constitui um estado de má nutrição que decorre de um distúrbio no balanceamento dos nutrientes.



O peso excessivo causa limitações no movimento, contaminações e infecções frequentes nas dobras de gordura, sobrecarregamento na coluna e membros inferiores e consequentemente degenerações de articulações da coluna, quadril, joelhos, tornozelos… Para além disto, os malefícios a nível social, afectivo e emocional são também catastróficos. A escolha adequada dos alimentos e a criação de bons hábitos alimentares, bem como a realização de actividade física, são essenciais.



“Lute contra a obesidade, proteja-se a si mesmo…”



Num mundo acelerado como o nosso, qualquer coisa que nos ofereça comodidade e conveniência a baixo custo, tem futuro garantido. É por ir ao encontro destas nossas, chamemos-lhes necessidades, que a indústria da “fast food” se tem conseguido enraizar nas nossas vidas. Dada a situação de termos estas necessidades de não perder tempo e de comodidade, e de existir alguém que as satisfaça, levar-nos-ia a crer que não temos nada a perder, certo? Mas sim temos!!



Por exemplo: as gorduras saturadas usadas neste tipo de produtos, aumentam os níveis de colesterol, provocam coágulos nas artérias e elevam o risco de doenças coronárias; entre outras coisas.




Em meio de tantas opções de lazer e diversão que podemos encontrar nos dias de hoje, se destacam os games eletrônicos. Eles, que começaram nos anos 80, explodiram agora e possuem um capital maior do que filmes em Hollywood. Mas afinal, existe ou não um certo malefício envolvendo esse tipo de diversão? É justamente por essa questão que resolvi criar esse tópico e mostrar para as pessoas o que realmente horas de jogo podem trazer, sejam elas boas ou más.


VIDEO GAME





Os Benefícios

Comprovado por vários cientistas em todo o mundo, o ato de se divertir por meio de games eletrônicos pode trazer à criança uma melhor percepção da realidade, formação de personalidade e até mesmo criatividade. Embora horas de abuso em frente ao computador ou videogame tenham trazido suspeitas de que eles possam causar um decaimento no desempenho do estudo, como principalmente matemática, os games proporcionam um aumento significativo na capacidade de lógica da criança.
Nos adultos, para aliviar o stress, jogos não violentos como corrida e aventura são recomendados para diminuir a tensão e manter a pessoa, por instantes, longe de problemas que os venham a perturbar.


Os Malefícios


É nesse assunto em os pais de várias crianças e adolescentes que possam estar lendo este artigo vão se preocupar.
Na questão dos malefícios entram todo um distúrbio psicológico como também problemas físicos. Neste caso podemos citar o mau posicionamento em que uma criança ou adolescente possa estar fazendo diante do jogo. Entra também a questão do lesionamento por esforços repetitivos que no caso dos games, atingem principalmente as mãos devido ao teclado ou joystick. Nos problemas psicológicos “é aí que o bicho pega”. Visando de forma geral, podemos citar como problemas decorridos dos games: a irritabilidade, agressividade, infelicidade e principalmente a depressão. Outro sintoma grave, presente em jogos do estilo RPG - onde você necessita manter o seu personagem cada vez mais forte e mais bem posicionado no ranking - é o vício que já vem causando dores de cabeça em países do Oriente. A solução para esse problema foi apelativa e dramática sendo que adolescentes estão sendo internados e recebendo tratamentos de choque para aliviar a vontade de jogar.
Nos Estados Unidos, há vários casos graves decorrentes da influência de jogos violentos. Abaixo segue um trecho de uma história gerada pelos games:

“Os adolescentes William Buckner, de 16 anos, e seu meio irmão Joshua, de 14, armados com um rifle calibre 22, abriram fogo contra os carros que passavam por uma rodovia estadual do Tennessee, nos Estados Unidos, matando um homem e ferindo gravemente uma mulher. Eles confessaram a um juiz que o ato foi praticado sob a inspiração do game Grand Theft Auto(...)A ESA, Associação de Sotwares de Entretenimento, representante da indústria do videogame, acusa os pais de irresponsáveis, ‘pois deixam seus filhos levar para casa um games proibidos para menores de 18 anos’. A ESA argumenta ainda que Grand Theft Auto é jogado em países tradicionalmente não-violentos, sugerindo que o game não influi no aumento do índice de criminalidade(...)”

Conclusão

Tudo isso se resume praticamente no ditado: “Tudo que é bom tem um preço” ou mais ou menos isso. Algumas pessoas não estão sabendo como lidar com a nova era da tecnologia e acabam se seduzindo pela máquina. O que parece bom e divertido, as vezes pode se tornar ruim e deve-se levar muito em conta isto.


fama resulta como uma espécie de motor que rege a mente dos jovens, vítimas de uma programação que mais se parece com o livro vermelho de Mão Zedong, vislumbrando criar um novo homem (no nosso caso famoso!) sem dar muitas opções. Esta falta de escolha pode ser facilmente constatada se levarmos em conta que a grande maioria dos lares brasileiros não têm internet e muito menos TV a cabo. Encontramo-nos adstritos a assistir programas como o que transforma simples brasileiros em famosos, sendo assim, transmitem a mensagem de que alcançaram a felicidade e o sucesso (Ex.:Big Brother – Rede Globo), ou em assistir novelas que se estruturam numa produção semelhante à mexicana e que transformam a traição em exercício diário e a raiva de um ser por outro num toque sedutor (E.:Canavial de Paixões - SBT).